Vários países europeus estão a organizar exercícios militares em alguns pontos estratégicos do continente. Na Polónia, as manobras incluem centenas de homens e meios dos Estados Unidos. Na Gronelândia, alemães, franceses, suecos e noruegueses, juntaram-se ao exército da Dinamarca nos maiores exercícios do género na ilha.
Os exercícios militares acontecem com regularidade. Mas, em setembro, vários países europeus parecem estar a intensificar as manobras em regiões estratégicas.
As guerras no Médio Oriente e na Ucrânia preocupam a NATO e em diversas zonas há milhares de homens, mulheres e meios de combate, envolvidos em exercícios entre diferentes ramos das forças armadas.
Nem todos estão de acordo e, depois das ameaças dos Estados Unidos, de anexarem a Gronelândia, a Dinamarca deixou a América de fora do maior exercício conjunto de sempre na ilha e chamou os aliados da Alemanha, França, Suécia e Noruega.
Um dos objetivos do exercício é testar a capacidade das tropas num ambiente extremo como o da Gronelândia.
Na Polónia, depois do abate de drones russos e bielorrussos, Varsóvia está a liderar exercícios conjuntos com outros aliados da NATO, incluindo os Estados Unidos. O objetivo é testar a capacidade da aliança de defender as fronteiras do território polaco em caso de invasão.
Também na Croácia estão a decorrer exercícios conjuntos com forças de outros países da NATO.
Desde jatos franceses a helicópteros norte-americanos, a drones capazes de atravessarem fronteiras. Sinais de que a Europa está, claramente, a armar-se e a preparar-se.