O Presidente dos EUA qualificou esta quarta-feira a visita, que iniciou ao Reino Unido, como "uma das maiores honras" da sua vida e o Rei Carlos III elogiou o "compromisso pessoal" de Donald Trump em tentar pôr fim aos conflitos no mundo.
Donald Trump sublinhou o facto de ser o único presidente americano a realizar duas visitas de Estado àquele país - a anterior foi em 2019.
"É verdadeiramente uma das maiores honras da minha vida", afirmou perante o rei Carlos III e cerca de 160 convidados, numa intervenção durante um jantar oficial em Windsor.
O rei Carlos III, por seu lado, elogiou, no mesmo jantar o "compromisso pessoal" de Donald Trump em tentar pôr fim aos conflitos no mundo.
"Os nossos países trabalham juntos para apoiar os esforços diplomáticos cruciais, nomeadamente, o senhor presidente, com o seu compromisso pessoal em encontrar soluções para alguns dos conflitos mais difíceis de solucionar do mundo, de modo a garantir a paz", afirmou o monarca durante um jantar de Estado no castelo de Windsor.
Trump também fez uma série de elogios ao monarca britânico e ao amor pela sua pátria: "Entregou seu coração, com tudo o que tem, àquelas partes da Grã-Bretanha que estão além do âmbito da mera legislação", apontou Trump.
O Presidente americano também elogiou o Reino Unido, considerando-o como um dos seus parceiros mais próximos: "O vínculo de parentesco e identidade entre os Estados Unidos e o Reino Unido é inestimável e eterno, é insubstituível e inquebrável", afirmou Donald Trump.
Mas o presidente dos Estados Unidos também disse uma das suas frases mais repetidas: "Há um ano tínhamos um país muito doente, e hoje acho que somos o país mais 'sexy' do mundo."
Por seu lado, o monarca britânico disse: "enquanto a tirania ameaça mais uma vez a Europa, nós e os nossos aliados unimo-nos em apoio à Ucrânia para dissuadir a agressão e assegurar a paz", salientando o esforço de ambos os países em manter "a relação mais estreita em matéria de defesa, segurança e inteligência já conhecida".
O rei destacou a sólida relação entre ambos os países desde a independência dos Estados Unidos até à atualidade, incluindo a sua colaboração durante as guerras mundiais.
E chegou mesmo a brincar que, se os rumores da imprensa fossem verdadeiros sobre um suposto romance com a filha de Richard Nixon nos anos 70 tivessem sido verdadeiros, essa "relação especial" teria se estreitado ainda mais.
"Esta ocasião única e importante reflete o vínculo duradouro entre as nossas duas grandes nações, cimentando na profunda amizade entre os nossos povos (...). Celebrámos juntos, chorámos juntos e mantivemo-nos unidos nos melhores e piores momentos", alegou Carlos III.
O monarca assinalou ainda o facto de Trump ter pisado solo britânico duas vezes nos últimos dois meses - visitou a Escócia no final de julho - e, mais uma vez, em tomo de brincadeira acrescentou que "o solo britânico constitui um esplêndido campo de golfe".
Trump e Carlos III sentaram-se ao meio da mesa do banquete, acompanhados pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e a princesa Kate Middleton, respetivamente, enquanto do outro lado da mesa sentaram-se a rainha Camilla Parker Bowles, Melania Trump, o secretário de Estado dos EUA, Scott Bressent, e o príncipe William.
Com Lusa