Lula da Silva comentou pela primeira vez, nesta quinta-feira, a tentativa de golpe de Estado e o plano de envenenamento que visava matá-lo, assim como ao seu vice, Geraldo Alckmin.
"Tenho de agradecer muito mais porque estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui", disse num evento no Palácio do Planalto.
A polícia brasileira deteve esta terça-feira cinco pessoas, incluindo um ex-membro do Governo de Jair Bolsonaro, suspeito de estar envolvido num plano para matar o Presidente brasileiro, Lula da Silva, e o seu vice, em 2022, dias antes de assumirem o cargo, informou a polícia.
Duas fontes próximas do caso disseram à Reuters que um dos presos é o brigadeiro-general aposentado Mário Fernandes, que desempenhou funções de secretário executivo de Bolsonaro. Uma das fontes avançou à agencia de notícias que Mário Fernandes tinha na sua posse o plano para matar Lula da Silva.
Decorre ainda uma investigação, cujas conclusões deverão ser conhecidas este mês, sobre uma alegada conspiração montada pelo ex-Presidente Jair Bolsonaro para arquitetar uma tentativa de golpe depois de ter perdido das eleições, disse à Reuters uma fonte próxima do processo.