O protesto convocado pelo candidato Venâncio Mondlane dura dois dias. Começou na quinta-feira e prolonga-se para esta sexta. As manifestações têm gerado confrontos com a polícia em vários pontos do país e a insegurança aumenta. A população teme sair de casa.
“Foi uma noite muito difícil. A partir das 17h era muito difícil. Os tiros e estavam a estragar também os postos de energia que estão aqui na estrada. Vou tentar trabalhar, mas tenho medo”, conta Gerson Antanal, morador
Pela noite dentro, os desacatos aumentam e a polícia afasta os manifestantes com tiros para o ar e gás lacrimogéneo.
Daniel Chapo, o candidato da Frelimo, que segundo os resultados anunciado, conseguiu 70% dos votos, clama vitória e repudia o assassinato de Elvino Dias, assessor jurídico do candidato presidencial Venâncio Mondlane e de Paulo Guambe, mandatário eleitoral do partido Podemos.
“Reiteramos mais uma vez para que os órgãos de justiça, de investigação possam trabalhar esclarecer este crime hediondo e que os culpados possam ser condenados. Quero ser presidente de todos os moçambicanos. Unidos de Rovuma a Maputo vamos dialogar, vamos conversar… não é com manifestações na rua que se desenvolve Moçambique, diz Daniel Chapo, presidente eleito de Moçambique, da FRELIMO
De um lado festeja-se, do outro lamenta-se a morte de mais uma pessoa e ferimentos em 24, na sequência de confrontos com a polícia, na província de Nampula.