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Procurador especial refaz acusação contra Trump por tentar anular resultado das eleições de 2020 conquistadas por Biden

O procurador especial que investiga Donald Trump pelas tentativas de anular o resultado eleitoral de 2020 apresentou uma nova acusação contra o ex-presidente norte-americano, reduzindo as alegações para ficarem em conformidade com a decisão do Supremo Tribunal.

POOL

Lusa

Jack Smith eliminou uma secção que referia as interações de Trump com o Departamento de Justiça, uma área que o Supremo Tribunal, num parecer de 6-3, disse que Trump tinha direito à imunidade de acusação.

O documento, que contém as mesmas quatro acusações do anterior, emitido a 01 de agosto de 2023, "reflete o desejo do Ministério Público de respeitar e aplicar as conclusões e instruções do Supremo Tribunal", especificou Peter Carr, porta-voz do Departamento da Justiça, em comunicado citado pela agência France-Presse (AFP).

Donald Trump continua, por isso, acusado de "conspiração contra as instituições americanas" e de "minar o direito de voto" dos eleitores pela sua pressão sobre as autoridades locais em vários estados-chave, a fim de invalidar os resultados oficiais das eleições conquistadas pelo democrata Joe Biden.

Numa decisão inédita divulgada em 01 de julho, o Supremo Tribunal dos EUA reconheceu uma ampla imunidade criminal ao antigo Presidente dos Estados Unidos.

O julgamento, inicialmente marcado para 04 de março em Washington, já tinha sido adiado até que o Supremo Tribunal se pronunciasse sobre a imunidade criminal reivindicada por Donald Trump enquanto antigo presidente.

Alvo de quatro processos-crime, o candidato presidencial republicano está a fazer todos os possíveis para ir a julgamento o mais tarde possível, pelo menos depois das eleições de 05 de novembro.

Caso seja novamente eleito, Donald Trump poderá, uma vez empossado em janeiro de 2025, determinar o fim dos processos federais contra si.

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