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Advogado de Assange diz que justiça norte-americana criou "precedente assustador"

O advogado de Julian Assange espera que os Estados Unidos da América não voltem a acusar jornalistas de espionagem. À saída do tribunal, em Saipan, Barry Pollack disse que a justiça norte-americana criou um precedente assustador. 

O fundador do portal WikiLeaks, Julian Assange, declarou-se esta quarta-feira culpado de violar a lei de espionagem dos Estados Unidos por divulgar documentos confidenciais, no âmbito de um acordo com a justiça norte-americana. Ao fim de 12 anos, sete dois quais na embaixada do Equador e mais cinco numa prisão britânica, é um homem livre.

Perante um tribunal federal das Ilhas Marianas, um território norte-americano no Oceano Pacífico, Assange aceitou uma acusação criminal de conspiração para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais.

Após a confissão de culpa, os procuradores norte-americanos procederam à leitura do acordo com a defesa de Assange.

O acordo implica uma pena de 62 meses de prisão, o período que o australiano já cumpriu na prisão de segurança máxima de Belmarsh, no Reino Unido.

Assange aceitou ainda renunciar ao direito de apresentar recurso e comprometeu-se a destruir qualquer informação confidencial obtida pelo WikiLeaks.

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