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Rússia considera "insignificantes" os mandados de captura do Tribunal Penal Internacional

O tribunal acusa o Shoigu e também o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas russas, Valery Gerasimov, de crimes de guerra e do crime contra a humanidade de atos desumanos.

João Nuno Assunção

As autoridades russas consideraram, nesta terça-feira, insignificante o mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o antigo ministro da Defesa Sergei Shoigu, informaram as agências noticiosas da Rússia.

O antigo ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e Valery Gerasimov, atual comandante das Forças Armadas, fazem agora parte de um grupo que ninguém quer integrar.

São procurados por alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos durante a invasão da Ucrânia. Juntam-se a Vladimir Putin e à comissária russa para os direitos da criança, que já estavam na mira do Tribunal Penal Internacional.

A guerra que mudou o mundo continua sem fim à vista, mas a equipa de Donald Trump diz ter uma solução para o conflito. A proposta obriga a Ucrânia a negociar e a abdicar das regiões ocupadas, como já defendeu Vladimir Putin.

Nas últimas horas, o governo russo tomou mais uma decisão polémica. Vai impedir o acesso aos sites de 81 meios de comunicação social europeus, entre eles Expresso, Público, Observador e RTP. A medida serve para responder a uma medida semelhante imposta por Bruxelas e para travar o que considera ser a divulgação de "notícias falsas sobre a guerra".

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