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Primeiro-ministro de Israel critica EUA e tensão entre os dois países aumenta

Netanyahu acusou os Estados Unidos da América de reterem armas e munições, mas a Casa Branca já reagiu dizendo que o comentário é profundamente dececionante e ofensivo, tendo em conta o apoio que Washington tem dado a Telavive.

Joana Costa de Sousa

SIC Notícias

Aumenta a tensão entre os EUA e Israel depois de Netanyahu ter criticado o aliado por manter restrições à transferência de armas. Na Faixa de Gaza, prossegue a ofensiva israelita com ataques nas últimas horas, sobretudo a Sul.

Pelo menos 25 pessoas, incluindo várias crianças, estariam a dormir numa das salas de aula que ficou danificada numa escola em Khan Younis, atingida durante a noite.

Mesmo com a recente ordem do Tribunal Internacional de Justiça para suspender a ofensiva militar a Rafah, que abriga milhares de deslocados, Israel mantém as operações na Faixa de Gaza, de onde garante Netanyahu, não sairá até que o objetivo seja alcançado.

Netanyahu cada vez mais isolado

A libertação dos reféns tem sido a maior exigência nos protestos que se sucedem em Israel, mas também a demissão do primeiro-ministro israelita, interna e externamente cada vez mais isolado.

O recente pedido de um embargo imediato de armamento a Israel veio gerar mal-estar entre aliados.

Netanyahu acusou os EUA de reterem armas e munições, mas a Casa Branca já reagiu dizendo que o comentário é profundamente dececionante e ofensivo, tendo em conta o apoio que Washington tem dado a Telavive. Isto numa altura em que há cada vez mais sinais de uma escalada da tensão noutra frente.

Hezzbollah deixa aviso a Israel

Apesar das ameaças do líder do Hezbollah, que avisou que nenhum local em Israel será poupado se eclodir uma guerra total, o exército israelita voltou a atacar várias posições do grupo militar no Sul do Líbano.

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