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Incidente com Boeing durante descolagem no aeroporto de Dacar provoca 11 feridos

Um Boeing 737 da Air Senegal "saiu da pista durante a descolagem" no aeroporto internacional de Blaise-Diagne, em Dacar, que esteve durante algumas horas encerrado.

Anadolu

SIC Notícias

Lusa

Onze pessoas ficaram esta quinta-feira feridas, quatro das quais com gravidade, quando um Boeing 737 da Air Senegal saiu da pista durante a descolagem, levando ao encerramento do aeroporto internacional de Blaise-Diagne, em Dacar.

Segundo a entidade aeroportuária local, o aparelho B737/300, fretado a uma companhia aérea privada, a Transair, que se dirigia a Bamako, "saiu da pista durante a descolagem", anunciou o departamento de comunicação do grupo, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

O incidente provocou "11 feridos, quatro dos quais graves" entre os 78 passageiros, segundo o diretor do aeroporto. O mesmo responsável acrescentou que o aeroporto ficaria encerrado, para já.

Seis outros passageiros foram admitidos para observação nos serviços médicos do aeroporto, segundo a mesma fonte.

Ao início da tarde em Lisboa, o aeroporto internacional de Blaise-Diagne reabriu ao tráfego, anunciou a entidade aeroportuária local nas redes sociais.

"Gostaríamos de informar que o Aeroporto Internacional Blaise Diagne (AIBD) foi reaberto. As operações aeroportuárias foram retomadas normalmente", declarou o operador aeroportuário LAS, um trio composto pelo grupo turco Limak, a empresa pública AIBD e a Summa, outra empresa turca, após o incidente que ocorreu por volta da 01:00 de hoje.

Boeing investigada

Este incidente ocorre num momento em que outros três aviões Boeing estiveram recentemente envolvidos em incidentes nos Estados Unidos, Canadá e Turquia, o que está a aumentar as dúvidas sobre as aeronaves desta empresa quando as autoridades federais norte-americanas investigam os seus controlos de qualidade e segurança, segundo a agência de notícias EFE.

Em 06 de maio, foi divulgado que as autoridades federais dos EUA estão a investigar a Boeing depois da fabricante de aeronaves ter admitido, em abril, que "pode não ter concluído" as inspeções na montagem das asas de algumas aeronaves 787 Dreamliner.

Antes da denúncia, a fabricante de aeronaves já estava mergulhada numa crise profunda após terem sido detetados sérios problemas de qualidade nos modelos 737 MAX, alvo de investigação da Administração Federal de Aviação.

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