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Incêndios florestais no Chile fazem pelo menos 122 mortos e mais de mil desalojados

Pelo menos 122 pessoas morreram nos incêndios que estão a afetar o Chile. É a maior catástrofe alguma vez registada desde o terramoto de 2010 que vitimou mais de 500 pessoas.

Gaspar Castro

Miguel Castro

Os terríveis incêndios no Chile já causaram pelo menos 122 mortes. É a maior catástrofe natural desde o terramoto de 2010. Só na cidade costeira de Viña del Mar pelo menos 1 600 pessoas ficaram sem casa após a passagem devastadora das chamas.

De acordo com as autoridades governamentais, há 165 incêndios ativos, que já destruíram casas que albergam mais de 40.000 pessoas. No inferno de Valparaíso morreram já mais de cem pessoas, além das centenas dadas como desaparecidas.

As autoridades chilenas decretaram recolher obrigatório nas zonas mais afetadas e enviaram mais de 1 300 militares para ajudar os cerca de 1 400 bombeiros
que combatem a propagação dos incêndios.

O presidente chileno anunciou dois dias de luto nacional e diz acreditar que a catástrofe tem mão criminosa.

El Niño ameaça o sul da América Latina

A onda de calor, resultante do fenómeno climático El Niño, atinge atualmente o sul da América Latina, em pleno verão, provocando incêndios florestais, agravados pelo aquecimento global. A onda de calor ameaça Argentina, Paraguai e Brasil nos próximos dias.

A União Europeia disponibilizou-se para ajudar o Chile naquela que é já a maior catástrofe no país desde o terramoto de 2010, que provocou 525 mortes.

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