O ataque, reivindicado pela "Resistência Islâmica no Iraque", um grupo de combatentes pró-Irão, ocorreu após ataques de retaliação levados a cabo pelos EUA na noite de sexta-feira para sábado que fez, pelo menos 45 mortos civis e cinco combatentes curdos.
"Cinco membros das Forças Democráticas Sírias (FDS) presentes na base americana de Al-Omar, na região de Deir Ezzor, foram mortos", indicou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
O mesmo órgão informou que cerca de 20 pessoas ficaram feridas. Segundo esta Organização Não Governamental (ONG) sediada no Reino Unido, mas que tem uma rede de fontes na Síria, o ataque teve como alvo uma secção onde forças especiais das FDS estão estacionadas.
"Este foi o primeiro ataque de grupos pró-Irão contra bases americanas desde os ataques de Washington no fim de semana", disse o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman, à AFP.
Em comunicado publicado no Telegram, a "Resistência Islâmica no Iraque" assumiu a responsabilidade pelo ataque de domingo com recurso a um drone, contra a base de ocupação americana no campo petrolífero de Al-Omar, no coração do território sírio.
Os Estados Unidos realizaram ataques contra 85 alvos em sete locais diferentes (quatro na Síria e três no Iraque) tendo como alvo a Guarda Revolucionária Islâmica, o exército ideológico do Irão e grupos armados pró-Irão.