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Quatro homens acusados do roubo de sanita de ouro de 18 quilates

Passados quatro anos do roubo da peça de arte, no valor de 5,5 milhões de euros, quatro homens foram agora acusados pelo roubo. A obra de arte nunca foi encontrada.

A sanita de ouro roubada em 2019.
AP

Daniela Tomé

Quatro homens foram acusados no roubo de uma sanita de ouro de 18 quilates, do Paláco de Blenheim, em Inglaterra, segundo a agência Reuters. A obra de arte, da autoria do artista italiano Maurizio Cattelan, estava na mansão onde nasceu o líder britânico Wiston Churchill.

A sanita de avultado valor fazia parte de uma instalação artística no Palácio de Blenheim, perto da cidade de Oxford, poucos dias antes de desaparecer numa noite em setembro de 2019.

O Ministério Público britânico (denominado por Crown Prosecution Service) disse, esta segunda-feira, que autorizou acusações criminais contra quatro homens, com idades entre 35 e 39 anos, pelo roubo da peça.

Sete pessoas foram presas pelo roubo, mas nenhuma acusação foi feita até esta segunda-feira, quatro anos depois do roubo da peça.

Estes quatro homens são agora acusados ​​de roubo e conspiração para transferência de bens criminosos.

Avaliada em 4,8 milhões de libras, o equivalente a cerca de 5,5 milhões de euros, a peça de arte denominada de “América” pretendia ser uma sátira sobre a riqueza excessiva.

O Museu Guggenheim de Nova York, onde a obra de arte foi instalada inicialmente antes de ser exibida no Palácio de Blenheim, descreve a peça como “fundido em ouro de 18 quilates”.

“Requisição” da sanita

A sanita de ouro estava a funcionar e, antes do roubo, os visitantes da exposição podiam marcar um horário de três minutos para usá-lo.

A polícia disse que, como a sanita estava conectada ao sistema de canalização do palácio, o seu roubo causou “danos significativos e inundações” no edifício do século XVIII considerado Património Mundial da UNESCO.

O Palácio de Blenheim está repleto de obras de arte e móveis valiosos, atraindo milhares de visitantes todos os anos.

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