A ativista climática sueca Greta Thunberg foi esta sexta-feira atacada por militares israelitas, após ter feito uma publicação na rede social X (antigo Twitter), de apoio aos palestinos, referindo que estava a ser perpetrado um “genocídio” em Gaza, conta o jornal digital Politico.
Greta Thunberg disse que “o mundo precisa de se manifestar e pedir um cessar-fogo imediato, justiça e liberdade para os palestinos e todos os civis afetados”, à medida que a guerra Israel-Hamas aumenta e ameaça se tornar um conflito regional.
A ativista também partilhou na rede social Instagram uma publicação de uma conta pró-Palestina com sede na Alemanha que diz que um “genocídio” está acontecendo em Gaza.
“Quem se identificar de alguma forma com Greta no futuro, na minha opinião, é um apoiante do terrorismo”, afirmou o porta-voz do exército israelita, Arye Sharuz Shalicar.
“Porque o que Greta está a fazer, o facto de agora mostrar solidariedade para com Gaza sem dizer uma palavra sobre os massacres de israelitas, mostra que na verdade ela não é a favor dos palestinianos, mas que está a varrer o terror do Palestinos ou Hamas e Jihad Islâmica debaixo da mesa como se ela não existisse", acrescentou.
Arye Sharuz Shalicar pediu mais tarde pediu desculpas pelos seus comentários sobre os apoiantes de Thunberg e afirmou ter falado “com um profundo sentimento de dor" e que as suas palavras "não refletem minhas opiniões pessoais ou as das FDI”.
Também o grupo Palestine Speaks falou da sua “indignação contra o genocídio em Gaza e o terror estatal repressivo de muitos estados ocidentais contra qualquer pessoa que mostre e aja em solidariedade com os palestinianos”.