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Maior assassino em série do Brasil morto em São Paulo

"Pedrinho Matador", como era conhecido, foi libertado em 2018, após cumprir uma pena de 42 anos de prisão. O assassino chegou a confessar que foi responsável por mais de 100 mortes.

Arma de fogo.
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Lusa

O maior assassino em série do Brasil, Pedro Rodrigues Filho, foi morto este sábado por encapuzados nos arredores de São Paulo, em frente à casa da sua irmã, indicaram fontes oficiais.

Responsável por mais de 100 assassínios, segundo confessou, incluindo o do seu pai, "Pedrinho Matador", como era conhecido, foi libertado em 2018, após cumprir uma pena de 42 anos de prisão, tendo-se convertido numa celebridade da plataforma de vídeos YouTube.

Foi baleado em frente à casa da irmã

Lançou ainda um livro e fez um documentário. O assassino, de 68 anos, foi baleado em frente à casa da sua irmã, no bairro Ponte Grande, no concelho de Mogi das Cruzes, nos arredores de São Paulo.

De acordo com a polícia, vários homens encapuzados saíram de um carro e dispararam à queima-roupa.

Tinha sido acusado de ter matado pelo menos 71 pessoas

"Pedrinho Matador" foi acusado de ter matado pelo menos 71 pessoas, incluindo narcotraficantes, violadores, pedófilos e ladrões, apesar de ter confessado o assassínio de mais de 100 pessoas, a maioria ocorreu enquanto estava preso.

Em entrevistas, o assassino disse que matava "por prazer e vingança" quem tinha um passado criminoso, pelo que achava que "fazia um bem à sociedade".

Início da atividade criminosa

Oriundo de um meio pobre, Pedro Rodrigues Filho nunca pôde estudar e aos 10 anos já roubava no centro de São Paulo. Terá matado as suas primeiras vítimas aos 11 anos.

Quando o seu pai ficou sem trabalho, Rodrigues Filho não hesitou em disparar contra o vice-presidente do município de Alfenas por o ter despedido depois de o acusar de roubo.

Anos mais tarde, "Pedrinho Matador" matou o seu pai quando descobriu que tinha assassinado a mãe com um facão.

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