A cidade de Yakutsk, na Sibéria oriental, é conhecida como um dos lugares mais frios do mundo e esta semana os termómetros chegaram aos 50 graus negativos, de acordo com a CNN Internacional.
Os moradores de Yakustsk enfrentam um clima hostil para viver e trabalhar. A cidade, com menos de um milhão de residentes, vive da exploração de diamantes.
Os invernos são extremos mesmo para os padrões russos, mas os moradores divulgam o segredo para suportarem tais condições.
“Vestir-se bem, em camadas, como uma couve”, indica uma vendedora de peixe congelado num mercado local ao ar livre.
Mesmo assim, a indumentária essencial não é suficiente para viver em Yakutsk. A maioria das casas e edifícios são construídos com tijolos de barro, que são excelentes isoladores térmicos.
A cidade, localizada 5.000 quilómetros a leste de Moscovo, os moradores costumam ver os termómetros abaixo dos 40 graus negativos. No entanto, de acordo com a BBC alguns moradores esclarecem que há dias muito mais frios, mas os termómetros não são poderosos o suficiente para medi-los.
O inverno na Sibéria começa em outubro e atinge o ponto mais frio em janeiro, terminando em maio.
Em junho o cenário muda radicalmente. As temperaturas podem chegar aos 30.ºC, o que é comparável com um dia normal em Acapulco, uma zona balnear no México.
Durante os meses de verão, o sol não se põe por 20 horas e as pessoas têm apenas quatro horas de escuridão natural por dia, segundo a National Geographic espanhola.
Os especialistas expressam sérias preocupações sobre o aumento da frequência de incêndios provocados pelas mudanças climáticas no Ártico siberiano.