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Papa Francisco admite sentir "vergonha e dor" dos atos cometidos pela Igreja Católica no Quebeque

O Sumo Pontífice da Igreja Católica visitou alguns ex-alunos indígenas, sobreviventes das polémicas escolas residenciais, e pediu-lhes desculpa.

VATICAN MEDIA HANDOUT

SIC Notícias

O Papa despede-se esta sexta-feira do Canadá, depois de vários dias em viagem pelo país. O Sumo Pontífice da Igreja Católica visitou alguns ex-alunos indígenas, sobreviventes das polémicas escolas residenciais, e pediu-lhes desculpa.

O regresso a Roma está previsto para as seis da tarde, onze da noite em Portugal mas antes de regressar ao Vaticano, o Papa Francisco visitou um grupo de ex-alunos indígenas, sobreviventes das polémicas escolas residenciais, em Iqaluit a 300 quilómetros do círculo polar ártico.

O representante máximo da Igreja Católica confessou que sente "vergonha e dor" dos atos hediondos cometidos pela igreja aquando da chegada dos europeus ao Canadá. Nessa época os católicos criaram escola residenciais (ou internatos) para as crianças indígenas, de modo a doutriná-las em relação à cultura e religião ocidental. Essas crianças eram proibidas de falar a sua língua mãe e de se dedicaram à própria religião. Em casos de desobediências as vítimas eram sujeitas a mãos tratos.

Para frequentarem estas escolas residenciais a igreja Católica separava as crianças das famílias e colocava-as em situações de sobrelotação, sem condições sanitárias e privadas de cuidados de saúde.

No Quebeque, o Papa Francisco tentou mostrar toda a sua compaixão para com uma comunidade de alunos das ex-escolas residenciais e fez-lhes chegar um pedido de desculpas em nome da Igreja Católica.

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