Um problema com o sistema de controlo de bagagem do aeroporto de Heathrow, no Reino Unido, levou ao acumular de centenas de malas de viagem no terminal 2. Esta sexta-feira, a administração do aeroporto revelou que alguns dos passageiros que fizeram escala podem ter embarcado sem a bagagem.
No Twitter, começaram a surgir vários vídeos que mostram o cenário à chegada de um dos aeroportos mais movimentados do Reino Unido.
Absolute chaos at #Heathrow where all passengers are asked to drop their baggages at level 0 and hope it will reach destination one or two days later. pic.twitter.com/rLKuyNlrGk
— Giovanni Gaetani (@giovannigaetani) June 17, 2022
Suddenly a slight wait for my luggage to arrive at @HeathrowAirport is even more of an irrelevance – at least it came on the same flight and is leaving with me… pic.twitter.com/h42BfCe0mo
— Deborah Haynes (@haynesdeborah) June 17, 2022
As perturbações no aeroporto surgem depois de semanas caóticas nos aeroportos britânicos. A falta de recursos humanos tem causado constrangimento às companhias aéreas, algumas delas obrigadas a cancelar voos.
A administração do aeroporto de Heathrow justificou o insólito com um problema no sistema de controlo de bagagens. Contudo, o problema tem sido recorrente. No início do ano e no final do ano passado, foram captadas imagens semelhantes às de hoje, onde se podem ver centenas de bagagens amontoadas.
O aumento da procura depois da restrições provocadas pela pandemia de covid-19 tem levado alguns aeroportos a cenários de caos. No Reino Unido, na passada sexta-feira, segundo a Sky News, o aeroporto de Gatwick anunciou a limitação do número de voos diários para conseguir prestar um serviço de qualidade aos passageiros.
Em Portugal, o número de passageiros em aeroportos portugueses cresce 500,3% até abril, face a igual período de 2021, e o aumento exponencial da procura já causou problemas.
No domingo, os passageiros que desembarcaram no aeroporto de Lisboa depararam-se com cerca de três a quatro horas de espera no controlo de passaportes. A ANA Aeroportos disse que o fenómeno se devia “à insuficiência de recursos e de postos de controlo de fronteira SEF em funcionamento”.
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