As sondagens mostram que a extrema-direita deverá conseguir avançar na corrida presidencial. É a terceira vez que Marine Le Pen se candidata.
A extrema-direita chega a uma segunda volta em presidenciais francesas pela primeira vez em 2002, era candidato Jean Marie Le Pen, o pai de Marine Le Pen.
A advogada de profissão, que irrompe a partir daí no espaço mediático, em 2011, com 43 anos, chega à liderança do partido nacionalista e, no ano seguinte, candidata-se pela primeira vez à Presidência francesa.
A estigmatização de migrantes, a proposta de saída do Euro e da União Europeia valeram-lhe o terceiro lugar.
Depois disso, Le Pen intensificou esforços para tentar passar a ideia de um partido mais moderado aos olhos dos eleitores, ao ponto de expulsar o pai, em 2015, por ter dito que as câmaras de gás usadas pelos nazis eram apenas um detalhe da história.
Nas últimas presidenciais conseguiu chegar à segunda volta, mas as propostas eurocéticas saíram de novo derrotadas.
Le Pen tenta agora dissimulá-las e apresentar-se como a candidata do poder de compra, nesta que é a terceira e possivelmente, segundo a própria, a última vez, em caso de derrota, que concorre à Presidência.
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