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Israel decreta estado de alerta devido a aumento de ataques entre israelitas e palestinianos

A proximidade do mês do Ramadão – que este ano coincide com a Páscoa judaica e cristã – é uma preocupação do Governo israelita.

A tensão entre Israel e a Palestina continua a aumentar. Os ataques de ambos os lados da fronteira são cada vez mais frequentes e o Governo de Tel Aviv decretou o estado de alerta.

Dois palestinianos foram mortos num tiroteio com o exército israelita, durante uma operação militar que decorreu na Cisjordânia. Só na última semana morreram dezenas de pessoas, dos dois lados da fronteira.

Esta quinta-feira, um israelita tinha sido atacado à facada por um palestiniano, dentro de um autocarro. O atacante acabou por ser abatido por um civil armado que também viajava no mesmo autocarro.

Os sinais preocupantes levaram o Governo de Tel Aviv a decretar o estado de alerta. Sobretudo devido à aproximação do mês do Ramadão – um período em que, normalmente, aumentam os ataques no Médio Oriente – que, este ano, coincide com a Páscoa judaica e cristã.

O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, deu ordens aos serviços de informações para aumentarem significativamente as operações de vigilância e monitorização, com o objetivo de tentar travar mais ataques. Mas os especialistas lembram que é muito difícil controlar estes atentados isolados que não têm sido reivindicados pelo Hamas (braço armado da luta palestiniana), mas que têm o elo dos extremistas próximos do Daesh.

O chefe do Governo de Tel Aviv disse à população que esteja preparada e apelou a todos que tenham uma arma para usarem, caso seja necessário.

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