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Ataques informáticos: de motivações económicas a motivações políticas

Sony, British Airways e a campanha eleitoral de Hillary Clinton são alguns dos exemplos.

Os ataques informáticos têm aumentado nos últimos anos e por detrás de vários motivos estão milhares de milhões de pessoas afetadas em todo o mundo.

Em 2011, os piratas informáticos tinham sobrecarregado o sistema informático da Sony com milhões de acessos em simultâneo. Os hackers teriam conseguido aceder às contas de 93 mil jogadores da PlayStatiton e afetar 100 milhões de pessoas.

Três anos depois, os cuidados redobrados da Sony de nada valeram, porque a empresa volta a sofrer um ataque informático. O ataque à Sony Pictures Entertainment foi considerado pela Casa Branca sem precedentes e levou a filial a cancelar a estreia do filme “The Interview”.

A comédia centrada num plano fictício da CIA para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-Un, acabou por ser cancelada e várias cenas acabaram por surgir na internet. O envolvimento da Coreia do Norte foi colocado em consideração e os EUA acabaram mesmo por atribuir a responsabilidade do ataque ao regime de Kim Jong-Un.

A grande empresa de aviação, a British Airways, não escapou ao cibercrime e em 2018, os dados de 420 mil de clientes e colaboradores foram roubados, incluindo informações de cartões de crédito.

Empresas de comunicação, aviação e tecnologia já tinham sido afetadas pelo cibercrime. Mas ainda não se tinha falado de uma campanha eleitoral a ser prejudicada. Em 2016, Hillary Clinton enfrentou a força de piratas informáticos, alegadamente russos, que conseguiram aceder a contactos da candidata.

Os hackers apenas precisam de um computador ligado à internet para se tornarem um risco. Em 2017, um vírus chamado Wannacry alastrou por 230 mil computadores com sistema operativo da Microsoft em 150 países, em apenas quatro dias.

Sabe-se que a encriptação maliciosa aumentou 400% em 2020.

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