É extensa e variada a lista de gaffes e escândalos em que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tem estado envolvido desde que chegou ao poder, em julho de 2019. Mas mesmo antes de começar a chefiar o Governo, Boris Johnson estava já debaixo dos holofotes mediáticos, nem sempre pelas melhores razões.
O político que sempre disse que não ambicionava ser líder do Partido Conservador e que nunca seria primeiro-ministro sucedeu a Theresa May na liderança do partido e do Governo britânico em julho de 2019.
A chegada ao poder aconteceu depois de uma intensa campanha em que foi quase sempre o centro das atenções, nem sempre pelos melhores motivos.
Com a promessa de colocar um ponto final na ligação do Reino Unido à União Europeia, Boris Johnson utilizou com muita frequência estratégias populistas para conquistar o eleitorado, fugindo de perguntas incómodas.
Nos últimos dois anos, a gestão da pandemia que a oposição considera errática tem sido uma fonte de escândalos.
Os convívios alargados em Downing Street em tempos de confinamento, que o primeiro-ministro classificou ou diz ter confundido com encontros de trabalho, deixaram a liderança de Boris Johnson em risco.
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