O tufão Rai, que atingiu as Filipinas, causou a morte a pelo menos 375 pessoas. Dezenas continuam desaparecidas e há milhares de desalojados. A tempestade foi a mais forte a atingir o país este ano.
Mais de 500 pessoas ficaram feridas, milhares perderam a habitação e há milhões de filipinos sem acesso a eletricidade, sem assistência médica, sem água e sem comida.
Esta quinta-feira, o tufão Rai atingiu as Filipinas com ventos de perto de 200km/h, causando um nível de destruição idêntico ao do tufão Haiyan, que em 2013 fez mais de 7.000 mortes no país.
Milhares de polícias, militares, agentes da Guarda Costeira e bombeiros continuam mobilizados para ajudar nas buscas e nas operações de resgate. O acesso às áreas atingidas está dificultado por estradas bloqueadas e pela queda de postes e árvores.
As Filipinas são atingidas, em média, por 20 tufões todos os anos, sobretudo entre os meses de julho e outubro. A Greenpeace lembra que o agravamento da crise climática torna estes tufões mais imprevisíveis e destrutivos.
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