Joe Biden já corrigiu o lapso que irritou a China. Depois da cimeira virtual com o Xi Jinping, o Presidente dos Estados Unidos reconheceu a independência de Taiwan. Esclareceu que não apoia a soberania de Taipé e que respeita a política de "uma só China".
Horas depois da cimeira virtual com o presidente da China, Joe Biden desmentiu o que tinha dito antes aos jornalistas: no rescaldo da reunião, chegou a reconhecer o direito à independência de Taiwan.
Com o desmentido, Biden corrigiu a gaffe diplomática, que terá acalmado os ânimos em Pequim.
Xi Jiping avisou mesmo os EUA que brincam com o fogo ao defender a independência do regime de Taipé. Ameaçou mesmo tomar medidas decisivas, se forem ultrapassadas linhas vermelhas. As linhas vermelhas são qualquer declaração contra a chamada política de uma só China, cumprida tacitamente por Washington e respeita ainda o direito à reunificação defendido por Pequim.
Nos últimos meses, um número recorde de caças chineses sobrevoou o território. O Governo chinês aumentou as provocações militares sobre Taiwan.
A ilha batizada de Formosa pelos navegadores portugueses é governada autonomamente há 72 anos. Desde que as forças nacionalistas do Kuomintang fugiram do continente e das tropas comunistas que fundaram a República Popular da China.