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O que se sabe sobre a morte da modelo Caroline Bittencourt

Marido da modelo brasileira indiciado por homicídio negligente.

Facebook / Caroline Bittencourt

O corpo da modelo Caroline Bittencourt foi encontrado um dia depois de ter caído de uma embarcação, onde seguia com o marido. A investigação está a cargo da Polícia Civil brasileira.

A imprensa brasileira tem estado a acompanhar o caso, que sofreu uma reviravolta na segunda-feira, quando o marido da modelo foi indiciado por homicídio negligente.

O dia do acidente

Caroline Bittencourt viajava com o companheiro Jorge Sestini, no dia 28 de abril, pelo canal de São Sebastião, uma passagem marinha entre a Ilha de São Sebastião (Município de Ilhabela) e o continente (Município de São Sebastião), no litoral norte de São Paulo.

Nessa altura, um temporal, com ventos superiores a 120 km/hora, atingiu a região. A modelo caiu da embarcação e o corpo foi encontrado no dia seguinte. O barco também foi encontrada no dia 29, a cerca de 16 quilómetros de onde Caroline caiu.

O que a polícia averiguou

Neste momento, a polícia tem investigado detalhes o acidente, que teve como única testemunha o marido da modelo. Jorge Sestini conta que, na altura, saltou para o mar para tentar resgatar a esposa, mas sem sucessso.

Contudo, já foram recolhidos dois depoimentos, avança a Globo. O primeiro foi o dono da marina Lemar, Lenildo de Oliveira, de onde partiu a embarcação e o marinheiro que resgatou Jorge Sestini, Matias Gomes. O marido de Caroline ainda não foi ouvido pela polícia, apesar de já ter sido chamado a prestar declarações.

O que levou a polícia a indiciar Jorge Sestini por homícidio

Depois de ouvido o responsável pela marina, a polícia decidiu esta segunda-feira indiciar o marido da modelo por homicídio negligente. De acordo com a Globo, Lenildo de Oliveira mostrou uma conversa de WhatsApp que confirmava que Jorge Sestini tinha recebido o alerta de mau tempo e que, mesmo assim, decidiu navegar.

Além disso, nem Jorge nem Caroline utilizaram o equipamento de segurança, visto que os coletes salva-vidas foram encontrados na embarcação.

O que se segue

O delegado espera que a fase de inquérito esteja concluída nos próximos dias. Porém, Jorge Sestini ainda tem de ser ouvido no âmbito desta investigação, bem como, ainda têm que ser fornecidos alguns documentos sobre a embarcação.

Neste momento, estão a decorrer dois inquéritos: um deles da polícia, que investiga a responsabilidade criminal e outro da Marinha, que averigua a dinâmica do acidente e questões como as licenças da embarcação e do condutor.

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