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Ilha Boracay volta a receber turistas agora proibidos de fumar, comer ou beber nas praias

As Filipinas vão reabrir aos turistas a ilha mais popular do arquipélago, Boracay, após seis meses de encerramento, vítima do turismo de massa, e que a tornou numa "fossa séptica", segundo o Presidente filipino.

Recolha de lixo nas praias da ilha filipina Boracay
Erik de Castro / Reuters

A 26 de abril, o Presidente das Filipinas Rodrigo Duterte ordenou o encerramento durante seis meses da ilha de Boracay devido à poluição das águas e ao crescimento anárquico de hotéis.

A ilha paradisíaca sofreu com o desenvolvimento acelerado do turismo. Seis meses depois, Boracay terá menos hotéis e restaurantes, bem como uma cota de visitantes autorizados e novas regulamentações, como a proibição de tabaco e álcool nas praias, a fim de trazer ordem para ao litoral.

O objetivo agora é tornar sustentável uma ilha que acolheu nos últimos anos até dois milhões de turistas por ano.

A ministra do Turismo das Filipinas, Bernadette Romulo-Puyat, espera que este "novo" Boracay marque uma "cultura sustentável do turismo" nas Filipinas. "Trata-se de levar em conta o impacto das nossas ações sobre o estado atual e futuro do meio ambiente", disse.

A ministra afirmou ainda ter enviado advertências escritas para outros lugares populares no arquipélago, como El Nido, no norte da ilha de Palawan e à ilha de Panglao, com o objetivo de se tornarem em destinos turísticos mais responsáveis.

Lusa

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