Pouco antes das 9:00 (8:00 em Lisboa), na altura em que entravam na Audiência Nacional, os ex-membros da Generalitat: Jordi Turull, Raul Romeva, Antoni Comin, Josep Rull e Joaquim Forn, um grupo de pessoas demonstrou apoio gritando em catalão: "não estão sozinhos".
Entre os manifestantes que apoiam os membros destituídos da Generalitat encontram-se além de Artur Mas, alguns deputados do PDeCAT como Carles Campuzano e Jordi Xuclá, entre outros.
No local estão também a apoiar os indiciados, o porta-voz da Esquerda Republicana da Catalunha, Joan Tardá e o secretário-geral do Podemos, Albano Dante Fachín.
Pere Soler, ex-diretor da polícia regional catalã (Mossos d'Esquadra) também se encontra presente na concentração de apoio.
Os manifestantes concentram-se na praça de la Villa, a poucos metros da entrada principal da Audiência Nacional e do edifício do Tribunal Supremo.
No total, compareceram até ao momento nove dos 14 indiciados: Junqueras, Borrás, Raul Romeva, Calers Mundó, Santi Vila, Josep Rull, Jordi Turull, Dolors Bassa e Joaquim Fron.
O ex-presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, que se encontra na Bélgica, também foi indiciado, mas anunciou que não vai estar presente na Audiência Nacional.
Os ex-membros do governo vão ser ouvidos por delitos de rebelião, sedição, má gestão e outros delitos relacionados com o processo da declaração unilateral de independência, proclamada após uma votação secreta no parlamento local.
Após os depoimentos, a juíza deve decretar medidas cautelares. Fontes ligadas ao processo disseram à EFE que é provável que venha a ser pedida a prisão preventiva para a "maior parte" dos investigados.
É possível que a juíza venha também a pedir ordens de detenção contra Carles Puigdemont e dos outros quatro ex-membros do governo, três dos quais supostamente na Bélgica, para que prestem declarações perante a justiça espanhola.
Por outro lado, prestam declarações no Supremo os membros da Mesa do Parlamento catalão, o secretário de organização de Podemos, Pablo Echenique, o coordenador federal da Izqueirda Unida, Alberto Garzón e o deputado catalão de Unidos Podemos, Xavier Domènech.
Lusa