Puigdemont numa mensagem transmitida pela televisão, em que criticou o rei espanhol, Felipe VI, por ter ignorado milhões de catalães "que não pensam" como o monarca.
O chefe do executivo catalão não revelou, no entanto, quando iria declarar a independência.
Carles Puigdemont acusou Felipe VI de ter assumido o discurso e as políticas do Governo de Mariano Rajoy, que considera serem "catastróficas" em relação à Catalunha".
O líder catalão voltou a pedir a Madrid para aceitar uma mediação independente, enquanto repetia que mantinha a rota até à independência.
Desde o referendo de autodeterminação de domingo, considerado ilegal pelo Estado espanhol, que Madrid e Barcelona aumentam o nível de acusações.
Carles Puigdemont, declarou na terça-feira à britânica BBC que iria declarar a independência daquela região "numa questão de dias", tendo calculado que "vai agir no final desta semana ou no início da próxima".
A coligação catalã "Juntos pelo Sim", que sustenta a Generalitat (Governo regional), numa reunião esta manhã de líderes no parlamento da região, propôs para a próxima segunda-feira a realização de uma sessão plenária com um único assunto na ordem do dia: a presença de Puigdemont para fazer uma avaliação do referendo de domingo.
Segundo os resultados provisórios, o "Sim" à independência ganhou com 90% dos votos da consulta que não teve observadores ou listas eleitorais reconhecidas por entidades independentes.
Lusa