No sábado, Michael Hohl e a noiva Amber Maxwell partiram de Salt Lake City, Estado do Utah (EUA), e fizeram escala em Houston, no Texas. Os noivos dizem que foram escoltados para fora do avião por um agente do aeroporto de Houston. Por outro lado a companhia aérea nega a informação e diz que não tiveram envolvidos agentes de segurança.
A porta-voz da companhia diz que o casal "tentou repetidamente sentar-se em lugares que não tinham comprado e não cumpriu as ordens da tripulação para que regressassem aos respetivos lugares".
Já a história contada pelos noivos varia um pouco. Michael e Amber afirmaram que quando entraram no avião estava um senhor a dormir nos seus lugares e para que não o incomodassem, decidiram sentar-se noutro lugar da classe económica plus, mesmo que para isso tivessem que pagar um valor extra. "Achámos que não seria nada de extraordinário, não estávamos a tentar ir para a classe executiva", conta Michael Hohl ao jornal de Houston KHOU. Michael diz ainda que a forma como a companhia lidou com a situação foi "absurda".
Este domingo a United Airlines afirmou num comunicado que a transportadora ofereceu um desconto na estadia num hotel e que o voo para a Costa Rica tinha sido remarcado para domingo de manhã. O casamento de Michael e Amber fica assim 'salvaguardado' e irá realizar-se esta quinta-feira, na Costa Rica.
No mesmo dia a companhia aérea norte-americana anunciou que estava a começar a modificar algumas políticas para que este tipo de episódios não volte a acontecer.
Depois do caso das jovens impedidas de embarcar de leggings e do passageiro agredido e expulso do avião, este é mais um dos casos que está a manchar a imagem da United Airlines.
No passado dia 13 o advogado de David Dao, o médico vietnamita de 69 anos que foi retirado à força de um dos aviões da United Airlines, anunciou que o cliente vai processar a companhia norte-americana.