"As pessoas que podem fazer mal ou que tenham feito mal e têm cadastro são o foco", disse o assessor de imprensa Sean Spicer aos jornalistas, quando questionado sobre o futuro de um programa que protege da deportação imigrantes sem documentos que chegaram aos Estados Unidos quando eram crianças.
"Temos uma série de indivíduos que devemos identificar, os que ultrapassaram o prazo dos seus vistos, que cometeram um crime. Vamos analisar isso de forma sistemática e metódica. Neste momento o foco está em pessoas que fizeram mal ao nosso país", adiantou Spicer.
Durante a campanha eleitoral, Donald Trump chegou a prometer expulsar os cerca de 11 milhões de imigrantes em situação irregular, atacando sobretudo os hispânicos.
Mais tarde assegurou que iria expulsar prioritariamente os clandestinos delinquentes, entre "dois a três milhões" de pessoas. As associações de defesa dos imigrantes temem que o novo Presidente ponha em causa o programa DACA, criado por Barack Obama em 2012 e que permitiu a mais de 750.000 clandestinos que chegaram aos Estados Unidos quando eram menores obterem autorizações de residência e de trabalho.
Lusa