Os EUA dizem que não permitirão que esse material saia da cidade e que, caso o governo sírio e as forças russas nada fizerem para evitá-lo, a coligação internacional será obrigada a bombardear Palmira. Para já, o Pentágono diz que dará tempo à Rússia para agir primeiro.
Palmira voltou a cair nas mãos do grupo extremista há quatro dias. Em março, o exército sírio tinha conseguido recuperar o controlo da cidade mas os extremistas voltaram e tomaram a cidade património da humanidade que há dez meses ajudaram a destruir.
Bashar al-assad considera que os responsáveis pela reconquista de Palmira são guerrilheiros iraquianos vindos de Mossul e que Washington foi conivente ao deixá-los escapar com armas da cidade iraquiana. O líder do regime sírio acusa ainda a coligação de ter patrocinado um novo ataque do Daesh a Palmira para distrair o mundo da situação em Alepo.
Para Assad, os países ocidentais só querem tréguas em Alepo para poderem salvar terroristas.