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Obama garante que "justiça será feita" na morte de polícias em Dallas

O Presidente norte-americano, Barack Obama, garantiu hoje, em Varsóvia, que "será feita Justiça" no caso do homicídio de cinco polícias, em Dallas (Texas, EUA), durante uma manifestação contra a violência policial.

À margem de um encontro entre os líderes da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos, Obama afirmou desconhecerem-se ainda "todos os factos", mas sabe-se que foi um "ataque horrendo, calculado e desprezível contra as forças de segurança".

Citando informações da polícia, Obama avançou existirem "vários suspeitos", decorrendo trabalho das forças de segurança, incluindo o FBI, para investigar todos os suspeitos e "Justiça será feita".

"Por agora vou dizer apenas, o que já disse ontem, a nossa polícia tem um trabalho difícil e a vasta maioria faz o seu trabalho numa forma fantástica" quando velam pela segurança, disse Obama, acrescentando "não haver justificação possível para estas ações ou qualquer violência contra forças de segurança".

Obama sublinhou que a morte dos agentes aconteceu enquanto cumpriam as suas funções, numa manifestação pacífica.

Além das cinco mortes, o tiroteio causou vários feridos, alguns em estado grave, segundo Obama

Um suspeito da morte de cinco polícias durante um protesto contra a violência policial esta noite em Dallas, morreu depois de passar mais de uma hora entrincheirado num estacionamento, segundo uma televisão local.

Enquanto discutia com os negociadores da polícia, o suspeito continuou a disparar, ameaçando-os com a garantia de que o fim estava próximo e assegurando que havia bombas no parque de estacionamento e em outros locais da cidade.

A polícia de Dallas mantém em custódia três pessoas, incluindo uma mulher que foi detida no parque de estacionamento e outros dois homens que circulavam numa autoestrada.

De acordo com a mesma cadeia de televisão que noticiou a morte do suspeito, a NBCDFW, citada pela agência espanhola Efe, a polícia mantém isolada uma vasta zona do centro da cidade de Dallas e os sapadores da polícia investigam dois embrulhos suspeitos de conterem explosivos.

Lusa

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