A organização não-governamental assinalou que os três milicianos, que eram membros das Forças da Síria Democrática, uma coligação armada de grupos curdos e árabes, perderam a vida nos ataques da Turquia contra a povoação de Deir Yamal, em Alepo.
A ONG não detalhou a zona exata onde morreu a civil e acrescentou que houve também vários feridos, incluindo um menor de idade.
Nos últimos dias, as FSD, que nasceram em outubro no noroeste do país e que englobam grupos curdos, árabes e assírios (uma minoria étnica de confissão cristã) e contam com o apoio logístico e militar dos Estados Unidos, têm avançado pelo norte de Alepo e tomaram o controlo de várias localidades como Deir Yamal, Meneg e Ain Daqna.
No domingo, o governo de Damasco condenou "firmemente" os recentes bombardeamentos das forças turcas no norte da Síria e pediu ao Conselho de Segurança da ONU para pôr fim aos "crimes do regime turco".
Há dois dias, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Cavusoglu, insistiu na determinação do seu país em lutar contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) e em que tanto o seu país como a Arábia Saudita estão disponíveis para uma operação terrestre na Síria.