"Gostaríamos de ver a sua implantação o mais rápido possível", disse o porta-voz, Peter Cook, em conferência de imprensa.
A China opõe-se à colocação do sistema antimíssil, que considera uma ameaça à sua própria dissuasão nuclear.
O poderoso radar pode ser usado para monitorar os seus próprios disparos de mísseis, considerou a China.
Mas para os Estados Unidos, o sistema antimíssil é um sistema "defensivo", orientado "contra a ameaça norte-coreana" e não para a vigilância da China, explicou Peter Cook.
"Para nós, o radar não deve criar nenhuma inquietude à China", acrescentou.
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul vão começar "nos próximos dias" as discussões para a colocação da futura bateria antimíssil, precisou Peter Cook.
Washington e Seul anunciaram domingo ter decidido implantar na Coreia do Sul o sistema antimíssil.
A Coreia do Norte anunciou domingo que lançou um míssil de longo alcance, às 09:00 locais (00:30 em Lisboa), que a comunidade internacional considera ser um teste de mísseis balísticos encoberto.
Peritos da Coreia do Sul estimam que o míssil possa ter um alcance de mais de 10 mil quilómetros, uma distância superior à que separa a península coreana do território continental dos Estados Unidos da América.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, NATO e União Europeia, bem como vários países, já condenaram firmemente esta ação.
Lusa