A data exata da deslocação a África vai depender do clima, pois há que ter em conta "a estação das chuvas", explicou o papa, assinalando que a viagem de que hoje regressou "foi atrasada por causa do Ébola".
A República Centro-Africana está a lutar por sair de uma crise política e de segurança que deixou um rasto de milhares de mortos entre as milícias cristãs (anti-balaka) e os rebeldes Seleka, essencialmente muçulmanos.
A presença de três forças internacionais - a francesa Sangaris, a Eufor centro-africana e a missão da ONU para a RCA (Minusca) - ajudou a estabilizar a situação, mas ainda não conseguiu pacificar o país inteiro.
O papa Francisco, que reuniu multidões nas Filipinas, prevê realizar cerca de 12 viagens este ano, entre as quais uma aos Estados Unidos, em setembro, para uma reunião de família em Filadélfia e para intervir no fórum da ONU em Nova Iorque.
Lusa