"Eu recomendei ao Presidente e o Presidente autorizou-me a avançar e a enviar cerca de 130 membros de uma equipa de avaliação para o norte do Iraque, para a zona de Arbil, para ver mais de perto a região e dar informações mais pormenorizadas sobre onde podemos continuar a ajudar", disse Chuck Hagel, o equivalente ao ministro da Defesa na maioria dos países europeus.
A notícia do envio de mais 130 conselheiros militares surge no dia seguinte à garantia de que os EUA não têm previstos mais ataques no Iraque para além daqueles no norte do país, conduzidos para proteger os norte-americanos nas cidades de Arbil e civis refugiados da minoria religiosa Yazidi.
"Não há planos para expandir a campanha aérea atual para além das actividades de auto-defesa atuais", disse no Pentágono o general William Mayville, numa declaração aos jornalistas na passada segunda-feira.
A "principal tarefa" dos norte-americanos "é proteger as instalações dos EUA e os seus cidadãos" nessas instalações, prosseguiu o mesmo responsável.
Há dois meses que o movimento Estado Islâmico controla Mossul, a segunda cidade do Iraque, e combate em vários outros pontos do norte do país, para ampliar o "califado" que proclamou.
A ofensiva da aliança extremista, que agrega elementos de vários grupos insurgentes sunitas, já provocou o êxodo de dezenas de milhares de civis.
Lusa