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Obama na Europa para aumentar pressão na resolução do conflito na Ucrância

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,  visita esta semana a Europa e Arábia Saudita com o objetivo de fazer pressão  internacional para resolver a crise na Ucrânia e fortalecer parcerias com  os países visitados. 

A viagem de Obama, que começa na segunda e termina sexta-feira, inclui  ainda um encontro com o papa Francisco, mas é a situação na Ucrânia que  vai dominar a semana do presidente. 

A Rússia "está isolada" nesta crise, "mesmo sem a China", disse aos  jornalistas a principal conselheira de segurança nacional de Obama, Susan  Rice, confirmando que a anexação da Crimeia forçou os EUA a reconsiderar  a sua relação com Moscovo. 

Até ao momento, a estratégia norte-americana tem sido a de impor duras  sanções a altos cargos e funcionários do Kremlin, tendo sempre descartado  a possibilidade de qualquer ação militar na Ucrânia. 

As próximas ações contra a Rússia deverão ser definidas na reunião dos  líderes do G7 (que reúne a Alemanha, Canada, Estados Unidos, França, Itália,  Japão e Reino Unido), que foi convocada por Washington para segunda-feira  em Haia, na Holanda. 

Assim, a Holanda será o primeiro país onde Obama vai aterrar, segundo  a sua agenda que tem marcada para segunda-feira uma reunião com o primeiro-ministro  holandês, seguindo-se depois as reuniões da cúpula sobre Segurança Nuclear,  em Haia. 

Após a reunião de líderes do G7, Obama termina o dia com uma reunião  com o rei dos Países Baixos, Willem-Alexander. 

Na terça-feira, além de participar de novo nas discussões da Cúpula  de Segurança Nuclear, Obama deverá encontrar-se com o príncipe herdeiro  da Arábia Saudita, o xeque Mohamed bin Zayed Al Nahyan. 

Na quarta-feira estará na Bélgica, onde se vai encontrar com o primeiro-ministro  belga Elio Di Rupo, seguindo depois para Bruxelas para participar na cimeira  EU-EUA, que será marcada pela situação na Ucrânia. 

A audiência com o papa Francisco está agendada para quinta-feira de  manhã, no Vaticano. 

 Durante a sua estadia em Roma, o presidente dos EUA vai ainda reunir-se  com o presidente italiano, Giorgio Napolitano, e o primeiro-ministro Matteo  Renzi. 

A viagem termina na sexta-feira com uma reunião em Riad com o rei Abdullah  bin Abelaziz. 

 

Lusa

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