"Os dois homens morreram de ferimentos causados por balas", indicou o ministério do Interior ucraniano. "Além disso, os agentes da polícia e as tropas do (ministério do) Interior que estão a garantir a segurança pública não têm armas de serviço", acrescentava a declaração assinada por Vitali Sakal, primeiro vice-diretor do principal gabinete de investigação do ministério do Interior ucraniano.
Sakal sugeriu, no mesmo documento, que alguém queria "provocar uma escalada do conflito e justificar o uso de armas pelos manifestantes".
O responsável referiu existirem "diversos vídeos" em que é possível ver pessoas armas. A polícia está a tentar estabelecer todas as circunstâncias dos homicídios, disse.
"Já se definiu que os corpos foram mudados de sítio e que não há testemunhas dos incidentes", de acordo com a mesma declaração.
Ativistas da oposição que se confrontam com as forças de segurança disseram que cinco pessoas morreram nos confrontos mais recentes, incluindo quatro mortos a tiro.
Os confrontos desta semana surgem após dois meses de protesto contra a recusa do presidente da Ucrânia, Viktor Ianukovich, de assinar um tratado de associação com a União Europeia, uma decisão alegadamente tomada sob pressão da Rússia.
LUSA