Em entrevista à cadeia de televisão France 2, o governante rejeitou uma participação de Assad em eventuais negociações, apesar de garantir que a saída do Presidente sírio do poder "não é o objetivo da sanção".
Laurent Fabius defendeu uma "sanção proporcionada pela utilização de armas químicas" ao salientar que o "massacre químico de Damasco está provado".
"A posição de França é tanto a sanção como a negociação", já que, argumentou, "sem sanção contra Assad não haverá negociação".
O ministro francês disse esperar dos europeus um "apoio diplomático e uma condenação firme" do regime de Assad e "uma vontade de sanção".
Quando houver uma decisão dos Estados Unidos, acrescentou, o Presidente francês irá "dirigir-se aos franceses" e uma consulta aos deputados e senadores "não é impossível, apesar de não estar prevista na Constituição" francesa.
Laurent Fabius vai deslocar-se hoje a São Petersburgo, na Rússia, para participar na cimeira do G20 ao lado do Presidente francês, François Hollande, mas disse não saber se este terá uma reunião bilateral com o homólogo russo.