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Pistorius contesta impossibilidade de viajar para o estrangeiro 

O campeão paralímpico sul-africano Oscar  Pistorius, acusado de assassinar a namorada no dia de S. Valentim, contesta  as condições da sua liberdade, nomeadamente a impossibilidade de viajar  para o estrangeiro. 

© Mike Hutchings / Reuters

Segundo da cadeia de televisão eNCA, Pistorius gostaria de recuperar  o seu passaporte e viajar para o estrangeiro com permissão policial. 

O duplo amputado também não quer mais ser testado para álcool e drogas  nas "condições aplicadas" pelo juiz a 22 de fevereiro, quando o libertou,  sob fiança. 

O atleta também gostava de voltar à casa do crime e que fosse levantada  a proibição de falar com os vizinhos. 

Peet van Zyl, treinador do sul-africano, diz não estar "ao corrente"  do seu desejo de viajar para o estrangeiro, recordando que todas participações  em competição até fim de maio foram canceladas. 

"De momento, não há qualquer treino", nem ao ar livre, nem em casa,  acrescentou. 

Enquanto o Ministério Público acredita que houve "assassínio premeditado",  o atleta continua a insistir na tese de acidente, dizendo que disparou em  Reeva Steenkamp pensando que se tratava de um ladrão. 

A família da vítima pretende apresentar um processo cível. 

"A natureza a extensão dos danos devem ser determinados", disse o advogado  dos Steenkamp. 

Oscar Pistorius, que admite ter disparado sucessivamente através da  porta fechada da casa de banho, volta aos tribunais em junho, quando começar  o julgamento do assassínio da namorada, de 29 anos.

Lusa

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