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Ban Ki-moon condena "crime brutal" que resultou na morte de jovem indiana

O secretário-geral da ONU condenou hoje  o "crime brutal" de que foi vítima uma indiana violada e agredida por vários  homens e enviou as "mais sinceras condolências" à família da jovem, que  acabou por morrer no sábado. 

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, encontrou-se terça-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, tendo  expressad a sua preocupação em relação à violência étnica e religiosa naquele país

Um porta-voz das Nações Unidas disse que Ban Ki-moon enviou condolências  aos pais, familiares e amigos da jovem de 23 anos e "condenou absolutamente"  aquele "crime brutal". 

"A violência contra as mulheres não deve nunca ser aceite, nunca desculpado,  nunca tolerado", disse o mesmo porta-voz, acrescentando que "cada rapariga  e cada mulher tem o direito de ser respeitada, valorizada e protegida".

O secretário-geral da ONU apelou ainda ao governo indiano para que tome  medidas para acabar com estes crimes e para levar os agressores à justiça,  assim como para "reforçar os serviços de apoio às vítimas de violação".

"A UN Women (agência das Nações Unidas para a igualdade de género) e  outras partes da ONU estão preparadas para apoiar esses esforços reformistas  com apoio técnico e outro tipo de ajudas, se requisitado" adiantou o porta-voz.

A jovem e um amigo, que ainda não foi identificado, regressavam do cinema  num autocarro em Nova Deli, na noite de 16 de dezembro, quando foram atacados  por seis homens, que despiram os dois, violaram a jovem e atiraram ambos  do autocarro, segundo a polícia. 

A polícia indiana deteve entretanto seis pessoas por suspeita de envolvimento  no ataque, que deixou a jovem com graves ferimentos internos, uma infeção  pulmonar e danos cerebrais. 

Este caso gerou uma onda de protestos na Índia, que se intensificaram  com a notícia da morte. 

  Lusa

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