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Primeiro-ministro francês manifesta indignação por incêndio em jornal satírico 

O primeiro-ministro francês, François Fillon, manifestou a sua indignação com o incêndio na sede do jornal satírico Charlie  Hebdo, que publica hoje uma caricatura de Maomé na primeira página, e pediu  que o incidente seja completamente esclarecido. 

"A liberdade de expressão é um valor inalienável da nossa democracia  e qualquer atentado à liberdade de imprensa deve ser condenado com a maior  firmeza. Nenhuma causa justifica uma ação violenta", afirmou Fillon num  comunicado. 

Fillon "manifestou a sua indignação" com o sucedido e afirmou ter pedido  ao ministro do Interior, Claude Guéant, "que seja completamente esclarecida  a origem deste incêndio e que os autores sejam processados". 

A redação do jornal satírico Charlie Hebdo, que publica hoje um número  especial após as eleições na Tunísia, foi destruída durante a madrugada  por um incêndio provocado por um "cocktail molotov", disse fonte policial.

O jornal, que para esta edição foi rebatizado como "Charia Hebdo", decidiu  fazer do profeta Maomé o "redator principal" do número de hoje, para "festejar  a vitória" do partido islamista Ennahda na Tunísia. 

O incêndio foi rapidamente dominado e não fez qualquer ferido, acrescentou  a polícia. 

O Charlie Hebdo vende cerca de 60.000 exemplares. 

Com Lusa

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