Entre as vítimas, está Rosângela Barbosa Alves, de 14 anos, morta com um tiro nas costas durante a incursão da tropa de elite da Polícia Militar.
O hospital Getúlio Vargas, na Penha, recebeu vários moradores feridos.
Autoridades locais atribuem a nova onda de ataques à insatisfação de grupos de criminosos que controlam o tráfico na cidade com a actual política de ocupação policial de diversas favelas anteriormente dominadas por facções criminosas.
Ainda na madrugada de hoje, mais onze suspeitos foram detidos no Rio de Janeiro na posse de gasolina que, segundo a Polícia Militar, seria usada para incendiar mais veículos.
A Polícia já deteve mais de 150 pessoas nestes dias de operação em 28 favelas do Rio de Janeiro.
Segundo a Agência Brasil, a Marinha vai oferecer suporte logístico ao governo do Rio de Janeiro no combate à série de ataques criminosos que ocorre no Estado desde domingo.
O pedido foi feito pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
De acordo com um comunicado do Ministério da Defesa, divulgado na noite de quarta-feira, o apoio envolve o fornecimento de veículos blindados, armas, munição e óculos de visão nocturna.
O Exército também entrou em alerta máximo e reforçou a segurança em todas as suas unidades militares. Até agora, os militares não foram accionados para reforçar o policiamento, como já ocorreu noutras ocasiões.
Hoje, a PM intensifica as operações contra o tráfico na Vila Cruzeiro, na Penha, na área do Complexo do Alemão.
Por causa do clima tenso, pelo menos 47 escolas municipais e dez creches suspenderam as aulas.
Nesta quinta-feira, a secretaria Municipal de Educação informou que as direcções das unidades têm autonomia para avaliar a possibilidade de retomarem as actividades.
Lusa