Em Lisboa, seis pessoas ficaram feridas, sem gravidade, vítimas do temporal da última noite. A Proteção Civil registou mais de 600 ocorrências na capital, o que levou ao corte de 22 estradas. Há dezenas de carros danificados, que ficaram debaixo de árvores e de um muro que ruiu, em Campo de Ourique.
Os moradores garantem que o muro já estava danificado. Acabou por ceder com o temporal da última noite. Quatro carros ficaram danificados nesta zona: três praticamente destruídos, esmagados pelo muro, e um outro também com vários estragos provocados pela queda de uma árvore.
Durante a noite, foram registadas, em Lisboa, 638 ocorrências.
"Metade dessas ocorrências, 315, são quedas de árvores. Muitas delas foram reportadas esta manhã, depois das pessoas se terem levantado e constatado o que se tinha passado. Muito poucas foram inundações. Foi sobretudo a queda de muitas árvores, o que levou ao fecho de muitas ruas", explicou o autarca de Lisboa, Carlos Moedas, em declarações aos jornalistas, esta quinta-feira.
Houve ainda 22 estradas com limitações ao trânsito durante a manhã desta quinta-feira, também por causa dos trabalhos de limpeza.
O temporal em Lisboa deixou seis pessoas feridas: um polícia municipal, um PSP, dois bombeiros e dois moradores. São feridos sem gravidade.
"Não estamos à espera de vento, estamos à espera, nos próximos dias, de chuva, mas nada de preocupante. É isso que me transmitem os especialistas”, adiantou o presidente da câmara de Lisboa. “Temos de estar cada vez mais preparados para estes eventos, que não aconteciam no passado."
O vento acima dos 120 quilómetros por hora fez também estragos em estruturas. Um centro comercial, no Saldanha, ficou com bastantes estragos.
O vento foi intenso durante várias horas. Na Ponte Vasco da Gama, duas carrinhas tombaram com a força do vento. Já esta quarta-feira à tarde, as autoridades tinham limitado a velocidade nas duas pontes sobre o Tejo, precisamente por causa do vento.