Seis anos depois da morte de 66 pessoas nos incêndios de Pedrogão Grande, o memorial às vitimas abriu sem cerimónia oficial. Houve apenas um telefonema da Infraestruturas de Portugal, a dona da obra. As famílias das vítimas dizem que foram esquecidas pelo poder.
Está mesmo ao lado da Nacional 236-1 o projeto do arquiteto Souto Moura. Executado pela Infraestruturas de Portugal, custou quase 2 milhões de euros, numa obra que demorou mais de dois anos.
Num mural em pedra, estão os nomes das 66 vitimas dos incêndios de junho de 2017, mas também daqueles que perderam a vida nos de outubro do mesmo ano.
Foi aberto sem cerimónias. Depois da atenção dada à região pelos responsáveis políticos nos primeiros anos, este não haverá cerimónias oficiais nem presenças de Presidente da República, primeiro-ministro ou qualquer membro do Governo.
A 17 de junho de 2017, perderam a vida 66 pessoas nos concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra. Meses depois, a 15 de Outubro mais 50 pessoas perderam a vida.