O jornal diz que a "desastrosa gestão da tragédia pode pôr fim à carreira política do primeiro-ministro, António Costa".
O El Mundo dá conta de uma "evidente falta de coordenação entre as autoridades, quer no terreno, quer com os meios de comunicação social" e que provocaram uma chuva de críticas à gestão da tragédia e em particular à ministra da administração interna Constança Urbano de Sousa.
Lembra o El Mundo que esta situação acontece a quatro meses das eleições legislativas em Portugal.
Ainda no que respeita à ministra, o jornal considera "inexplicável" como a governante recusou a ajuda de um batalhão de bombeiro galegos justificando com "um excesso de voluntariado no terreno".
O artigo termina com a referência à "grande confusão" que se instalou com a divulgação da notícia de que um avião de combate aos incêndios tinha caído.
"A surpresa foi total quando, quase duas horas depois do anúncio inicial, as autoridades portuguesas desmentiram a notícia, assegurando que o avião despenhado que estavam à procura nunca tinha existido e que não havia nenhum acidente a lamentar", termina o jornalista Sebastião Pereira.