A presença do Papa, perante cerca de um milhão de pessoas, obriga as autoridades à maior operação de sempre montada em Portugal. Além da verificação minuciosa dos espaços, o dispositivo coordenado pela PSP está pronto para lidar com a imprevisibilidade de Francisco.
Há uma operação visível e invisível montada para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa. Do alto de edifícios, há olhos treinados para lidar com imprevistos.
O número de snipers mobilizados não é revelado pela Polícia de Segurança Pública (PSP), empenhada na maior operação de proteção pessoal alguma vez realizada em Portugal. Até porque o Papa já deu provas de estar disposto a furar o protocolo.
“É uma pessoa muito querida, que gosta de estar próxima dos fíeis. Portanto, estamos a contar com isso e preparados para qualquer coisa”, diz o superintendente Alexandre Coimbra, da Unidade Equspecial de Polícia.
Polícia aprendeu no Vaticano
A preparação dura há vários meses e até levou a Unidade Especial de Polícia ao Vaticano.
"Isto começou desde o primeiro momento, houve várias reuniões de articulação", conta Alexandre Coimbra, lembrando que as forças de segurança estiveram presente no Vaticano durante a Páscoa.
Parque Eduardo VII passado "a pente fino”
O Parque Eduardo VII concentra por agora boa parte das atenções. Na véspera, dezenas de agentes verificaram todo o recinto. Cães treinados ajudam a procurar explosivos e substâncias tóxicas.
“É uma operação que demora muitas horas, um trabalho muito rigoroso, com equipamentos específicos. Vamos ter de passar a pente fino este local”.