Incêndios em Portugal

Medidas de apoio às pessoas afetadas pelos incêndios "são rudimentares e pequenas"

Luís Paulo Costa, presidente da Câmara Municipal de Arganil, e Jorge Custódio, presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, avaliam, na antena da SIC Notícias, os estragos causados pelo incêndio que fustigou dezenas de milhares de hectares na zona Centro e que afetou os dois concelhos.

SIC Notícias

O incêndio que deflagrou em Arganil, no dia 13 do presente, foi o maior de sempre registado em Portugal. Durante 11 longos dias, as chamas percorreram dezenas de milhares de quilómetros e galgaram as fronteiras de vários concelhos. Um dos territórios vizinhos que foi afetado foi a Pampilhosa da Serra. 

Luís Paulo Costa, presidente da Câmara Municipal de Arganil, e Jorge Custódio, presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, apresentam, na antena da SIC Notícias, os dados que reuniram até ao momento sobre o violento incêndio. 

O autarca de Arganil reconhece que arderam no concelho 11.800 mil hectares, um valor que representa 40% da área do território. Informa ainda que a autarquia já encetou trabalhos para contabilizar e quantificar os estragos causados pelas chamas, não tendo, para já, um valor par adiantar. 

O presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra indica que no concelho arderam 7.000 hectares de floresta. A município do distrito de Coimbra estende-se por cerca de 40.000 hectares, nota o autarca. 

Na hora de fazer contas às perdas, Jorge Custódio critica o Executivo liderado por Montenegro: 

“Infelizmente, as medidas que continuam a apresentar-nos, do meu ponto de vista, são rudimentares e são pequenas.” 
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