A Rússia e a Ucrânia trocaram esta quinta-feira 101 prisioneiros de guerra de cada lado, segundo o Ministério da Defesa russo e a Presidência ucraniana.
"Como resultado de um processo de negociação, 101 militares russos que corriam o risco de morrer no cativeiro foram devolvidos do território controlado por Kiev", afirmou o Ministério da Defesa da Rússia em comunicado.
A nota adianta que os prisioneiros libertados vão receber tratamento, reabilitação e assistência psicológica em instituições médicas do Ministério da Defesa.
Por outro lado, o chefe do gabinete da Presidência ucraniana, Andriy Yermak, disse, na sua conta no Telegram, que "101 soldados e um civil voltaram para casa hoje".
Yermal especificou que entre os prisioneiros estão "94 defensores de Mariupol", cidade tomada e destruída pelos russos no ano passado após violentos combates, incluindo 63 combatentes do complexo siderúrgico de Azovstal, que constituíam a última bolsa de defesa das forças de Kiev.
"As suas famílias estão à espera deles há muito tempo", escreveu o responsável, acrescentando que "muitos heróis têm ferimentos de gravidade variável".
Yermak também garantiu que as autoridades continuarão a trabalhar para libertar todos os prisioneiros ucranianos.