Guerra Rússia-Ucrânia

"Esta será a última vez que os vejo": Maryna foi obrigada a despedir-se dos pais

Retirada de civis de Kramatorsk continua, numa altura em que mais de 10 milhões de pessoas já cruzaram a fronteira do país desde o início da guerra.

SIC Notícias

As evacuações de cidades ucranianas arrastam-se há meses e a saída de Kramatorsk acontece perante uma ordem emitida pelo Presidente Volodymyr Zelensky, para a retirada dos civis que ainda permaneçam nas áreas da província de Donetsk, ainda controladas pela Ucrânia.

Maryna Havrysh, residente em Kramatorsk, foi, esta semana, obrigada a despedir-se dos pais.

"Foi uma decisão muito difícil. Sei que esta será a última vez que os vejo. É muito difícil", disse.

Nas últimas horas, as forças pró-russas levaram a cabo novos ataques às cidades de Mykolaiv e de Kharkiv, onde a população civil procura sobreviver
aos bombardeamentos.

Entretanto, os serviços secretos ucranianos negaram a acusação da Rússia de que os Estados Unidos estão a fornecer informações sobre alvos militares russos.

Na atualização diária, Moscovo garante ter destruído um armazém em Iviv com armas e munições enviados pelos países aliados, assegurando ainda ter abatido cinco drones não tripulados que o exército ucraniano comprou com os 20 milhões de dólares que recebeu de parceiros internacionais.

Na Turquia, foi concluída com sucesso a inspeção ao primeiro carregamento de cereais ucranianos desde o início da guerra e o Governo de Ancara espera que o acordo que assinou com Moscovo e com Kiev permita, em breve, a partida de um navio por dia da Ucrânia.

Últimas