Guerra Rússia-Ucrânia

A “limpeza cultural” e a “paranoia anti ucraniana”: a análise de José Milhazes e Nuno Rogeiro

Comentadores da SIC Nuno Rogeiro e José Milhazes na Edição da Noite da SIC Notícias.

José Milhazes

Nuno Rogeiro

Os comentadores da SIC Nuno Rogeiro e José Milhazes estiveram na Edição da Noite da SIC Notícias a analisar a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO, as últimas movimentações das tropas russas na Ucrânia, mais concretamente no Donbass, e a existência de cossacos.

Sobre a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO, Nuno Rogeiro comenta as alegações da Turquia de que a Suécia tem armas a serem usadas por curdos:

“Foi a primeira coisa que foi mostrada a um dos membros da delegação sueca que está ligado ao Ministério da Defesa. É uma AT-4 que é um foguete antitanque apanhado no dia 22, numa zona do Iraque onde está presente o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão)”.

A Suécia e a Finlândia tiveram que dizer publicamente que não estão relacionadas com o envio de armas, refere Nuno Rogeiro, acrescentando que foi uma “nota áspera de começo da reunião”.

O comentador da SIC diz ainda que a Turquia apresentou uma lista de exigências, entre elas, que a Turquia seja retirada da lista de sanções por ter feito uma intervenção no norte da Síria e o fim dos contactos com o PKK.

Já José Milhazes afirma que a intenção do Presente da Rússia, Vladimir Putin, é ocupar a Ucrânia “até onde puder e depois engolir aquilo”. Na sequência desta análise, Nuno Rogeiro salienta a “total limpeza cultural dos territórios ocupados”, como a revisão de manuais e a tentativa de implementação de um referendo.

O comentador da SIC observa ainda que a Rússia “provavelmente estará muito mal das suas reservas de equipamento”, uma vez que está a enviar para a Ucrânia carros de combate “extremamente antigos”.

Na Edição da Noite, o comentador da SIC José Milhazes defende que a toca de prisioneiros vai ser cada vez mais difícil, se a Rússia continuar a avançar.

“A paranoia anti ucraniana está a aumentar na Rússia. Uma pessoa que diz que é ucraniana é logo alvo de suspeita”, refere.

Sobre os cossacos, Nuno Rogeiro diz que têm sido apontados como uma “espécie de tropa especial da Rússia que está a intervir na Ucrânia”. No entanto, defende:

“Eles amam a Ucrânia. Deram muitos litros de sangue pela Ucrânia. Fazem parte das unidades militares ucranianas”. E acrescenta:

“São bravos guerreiros”.

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